quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ultrabook: Mais Fino e Leve que um Notebook

Ultrabooks são uma tendência no mercado de computadores portáteis. A aposta em portabilidade é uma opção para combater a crescente evolução dos tablets. Mais finos e leves, no entanto com características de notebooks, os ultrabooks oferecem capacidade e desempenho para jogos superiores do que os ebooks, bem como contam com exibição de vídeos em alta-resolução e softwares pesados.

Há também a preocupação da Intel – que criou e patrocina diretamente o conceito – em criar um nicho de mercado que seja capaz de resistir aos solavancos que as vendas de PCs vem sentindo nos últimos tempos (desde a crise no suprimento de HDs ao surgimento de novos gadgets, que relativizam a importância do PC). Para a Intel, também é importante que os ultrabooks prevaleçam por conta da concorrência com os MacBooks da Apple.

Embora ceda processadores e chipsets para os laptops da Apple, a Intel precisa que o multifacetado e plural mercado de PCs continue vigoroso. A Apple lança poucos modelos e opta por processadores muito específicos para cada um de seus lançamentos. Sendo assim, se o mercado de PCs portáteis ficar restrito a isso, a Intel tende a perder a larga margem de mercado que conquistou duramente ao longo dos anos.

 Além da pressão de mercado

O que determina a relevância do ultrabook no mercado atual de computadores é seu apelo de portabilidade, leveza e bom equilíbrio de hardware.

Mas como chegar a 15 mm de espessura, no ponto mais desfavorável, como é o caso do Acer Aspire S5, recordista do aspecto fineza?

Ao decorrer dos anos, a tendência é que os chips reduzam de tamanho e agreguem funções. A esse pressuposto, soma-se a necessidade cada vez maior de um bom trabalho de eficiência energética, que reduza as demandas dos sistemas para garantir que a bateria resista por mais tempo.

A somatória destas questões e circunstâncias “desenha” o perfil fino dos ultrabooks. No aspecto técnico, já temos processadores que, sozinhos, congregam num único silício mais de 1.2 bilhão de transistores.

Na outra ponta, o consumidor precisa de equipamentos fáceis de carregar e que ofereçam um desempenho proporcional e satisfatório para todas as aplicações do dia a dia.


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