domingo, 29 de janeiro de 2012

Com o Fechamento do Megaupload, Outros Servidores Batem Recorde de Acesso

Depois do fechamento do Megaupload e da prisão de seu fundador, Kim Dotcom, houveram diversas dúvidas sobre o futuro dos outros sites de compartilhamento de arquivos na Internet. Muitas pessoas acreditaram que páginas como 4Shared, RapidShare e Hotfile poderiam ser tiradas do ar por precaução de seus donos. Porém, não foi isso o que aconteceu. Elas continuam online e mais visitadas do que nunca, de acordo com um relatório apresentado pela empresa especialista, Alexa.

O 4Shared, por exemplo, atualmente tem 2,5 bilhões de pageviews por mês, e agora já está duas vezes maior do que o Megaupload. Outros sites, como DepositFiles, Hotfile, Uploaded e RapidShare tiveram um aumento significativo no número de visitantes logo após o caso envolvendo o antigo concorrente. O RapidShare vem tendo o dobro de cliques diários em relação à média do período em que o site de Kim Dotcom ainda estava no ar.

E, ao que tudo indica, todas essas páginas não vão ser retiradas do ar. Tudo porque elas alegam agir da mesma forma que o YouTube: retiram de seus servidores todos os arquivos que estejam violando as leis de copyright, desde que haja denúncias. Afinal, o volume de transferência de dados na página é imenso e não há como fiscalizar arquivo por arquivo.

O próprio 4Shared está sendo alvo de um processo em New Jersey, nos Estados Unidos, onde uma empresa de segurança virtual exige que os responsáveis pelo site sejam identificados e processados. No entanto, um porta-voz da empresa garante que “não há necessidade disso” e nem de nenhuma mudança no site, que oferece todo o suporte para as empresas que se sintam prejudicadas por arquivos hospedados em seus servidores.

A principal diferença dele para o Megaupload seria o fato de que Kim Dotcom teria ciência dos arquivos ilegais hospedados em seu site e não faria nada contra isso. Ele é acusado por ter ganho mais de 113 milhões de libras em anúncios e venda de contas Premium, além de ter violado leis de direitos autorais, totalizando 322 milhões de libras em dívidas com as empresas da indústria de entretenimento.


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